sexta-feira, 23 de outubro de 2009

CONFERENCIA NACIONAL DE CULTURA

No dia 31 de outubro será realizada no Colégio Estuadual Liberato de Castro, em Marliéria a primeira Conferência municipal de Cultura, dentro do plano do Ministério da Cultura para relização da Conferência Macional de Cultura. Início às 13:00 h.
Todo mundo está convidado, quase intimado a comparecer e participar.
Fui convidado para apresentar algo a respeito da Produção simbólica e diversidade cultural. Apesar de estar tremendo de medo, pois nunca participei de nada disso, resolvi, ou como diziam nossos conterrâneos, arresolvi encarar o bicho. Estou aqui pelejando para encontrar alguma coisa para falar que não me deixe muito envergonhado depois.
Por falar em "pelejando", era muito usado esse termo quando era mais novo. Havia até aquela brincadeira do Liberato Assis, o Liberatão. Quando fizemos o primeiro ano Normal e ele não fazia a tarefa, principalmente na aula de Português, e o professor o chamava na regulagem, ele dizia: ah, professor, pelegi, pelegi, não consegui, largui.
Mas é que acabei de ler um livro em que o tradutor emprega pelejar nesse mesmo sentido de tentar fazer alguma coisa ou de trabalhar. Já estava achando até que esse verbo havia caído em desuso, pelo menos nesse sentido. Mesmo como lutar ele é bem pouco empregado. Parece que ficou restrito às antigas pelejas de lanças e espadas. O que, aliás, tem algum sentido. Pelejar é se esforçar. As lutas antigas exigiam bem mais esforço físico. Apertar o gatilho era bem mais fácil, apesar de toda a complicação que envolvia. Agora, então, só apertar botões e bombas voarem por todo lado...
Mas eu tnho de pelejar com teclas e papeis para ver se sai alguma coisa aproveitável no dia 31.

sábado, 10 de outubro de 2009

HOMENAGEM AO MAIS NOVO ESCRITOR BABILONICO

PARA O MESTRE COM CARINHO

Vai perguntar ao Jurandir. Jurandir que sabe.
Houve uma época, nesta cidade, que esse era o bordão mais usado. Qualquer assunto, em qualquer lugar, quem quer que fosse, se alguém não tinha resposta para determinada pergunta, saia-se com essa: pergunte ao Jurandir, Jurandir que sabe.
Professor de geografia do Colégio, desde antes de existir o colégio. Quando os futuros alunos ainda se reuniam na sacristia da Igreja a fim de se prepararem para o exame de admissão ao ginásio. Jurandir estava lá, juntamente com outros abnegados pioneiros, sem saber se algum dia aquele sonho do Otacílio ia se tornar realidade. Sem perguntarem por salário. Pensando apenas naquelas pessoinhas que, sem esse esforço deles, não teriam a menor chance de estudar. Em suma, não poderiam romper aquele círculo vicioso de irem os rapazes abraçar os cabos das enxadas, foices e machados. Restava uma outra possibilidade que era ir trabalhar nas famosas companhias. Mas sem diploma pelo menos ginasial o destino era trabalho braçal, sem perspectiva de progresso. As moças se prepararem para o casamento, aprendendo, quando muito, a bordar, cozinhar e outras atividades domésticas. Não que essas profissões não tenham a sua dignidade. O problema era não se ter a oportunidade de mudar isso, se quisesse.
O colégio se tornou realidade e o professor continuou em seu ministério de ensinar, de ajudar na formação intelectual e moral de levas e levas de jovens. Muitos, da base sólida recebida, puderam alçar vôos bem mais longos do que os que lhes estavam prometidos.
Nosso professor Jurandir se transformou em sinônimo de cultura, de sabença geral.
Eis que vem nos brindar com essa obra sobre nossa cidade. Lacuna que agora está sendo preenchida por quem tem competência para fazê-lo.
È tamanha a ansiedade para bebermos nestas páginas todas as maravilhas que você nelas inseriu que não suportamos mais delongas. Que nos sejam distribuídos seus livros, como dizia o poeta: livros a mãos cheias.
Professor Jurandir você é um patrimônio nosso. Parabéns!

terça-feira, 6 de outubro de 2009

TREM BÃO É COISA BOA!

Quem não se lembra do Admilson (ou Edmilson?), irmão do Joaquim Suruco? Foi nosso goleiro no tempo do MEC (Marlieria Esporte Clube), com camisas do Fluminense do RJ. Atuava quando o Zé de sr.Zé Júlio bebia muito no sábado e não aparecia pra jogar no domingo. Que o Edmilson, convenhamos, era meio atabalhoado. Tinha jogo que fechava o gol, apesar de sua pequena estatura. Também as traves do nosso campo não eram lá muito oficiais. Mas tinha jogo que era um verdadeiro galinheiro...
Engraçado que ele era reserva do seu almejado cunhado. Ele era doido pela filha do Sr. Zé Júlio ( me esqueci do nome dela. Podia chutar qualquer nome, mas aconteça que alguém da época leia essas mal traçadas linhas e a confusão estará formada. Só me lembro que ela era bem bonita e o Edmilson tinha bom gosto), que não queria nem saber dessa conversa. Conclusão: fugiram e voltaram depois "que a inês fora morta". Tiveram que casar. Na polícia e na Igreja que eram todos dois solteiros e depois de uma boa confissão não havia padre que não santificasse a união.
Mas esse lenga lenga todo é só pra recordar que a frase que intitula essa matéria é de sua autoria.
E essa frase agora está na moda em Babilonnia, doravante com dois ns pra ficar mais etimológico.
A feira dos produtores está pegando que é uma beleza. A cidade está se mexendo. No próximo sábado (10/10/09) teremos lançamento do livro "ETA BABILONNIA" de autoria do professor Jurandir. No outro sábado (17/10/09), festa da Rosa no bairro Bela Vista, antigo morro dos cabritos. No dia 11/10, o bar Jacroá, com espaço para as crianças, na área da Exposição.
Vamos em frente que atrás vem gente! Trem bão é coisa boa.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

CORRIGINDO

ATENÇÃO: - O lançamento do livro do professor Jurandir de Marliéria será no dia 10 (dez) de outubro, às 14:00 h, no Colégio Liberato de Castro. Outro dia anunciei o evento para o dia 11/10/2009. Foi um lapso. Denise ficou sabendo que seria no sábado e se baseou no calendário de 2008. Daí a confusão...
Mas, agora, já vi o convite e confirmo a data de 10/10/2009.
Não percam. Tive uma palhinda do livro. É saboroso e histórico. Ele pesquisou e transcreve documentos de época, além de escrever com um estilo leve e agradável, com um toque de humor.
Quero ver aquele colégio cheio no dia 10.
Para quem não puder comparecer, depois da cerimônia colocarei neste espaço os dizeres da homenagem que lhe será prestada.
Até sábado!.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

JURANDIR EM BABILONIA

No dia 11 de outubro, domingo, vai haver a cerimonia de lançamento do livro que o professor Jurandir de Assis Castro escreveu. Será realizada no Colégio Liberato de Castro, às 14:00 h.
Certa vez ele me mostrou uma pesquisa que estava fazendo sobre a genealogia de quase todas as famílias de Marliéria. Não sei se é esse o assunto do livro. No convite que ele mandou distribuir, segundo me disseram, há a informação que o título é: Eta Babilonia. E trará a história da cidade e causos.
Denise vai fazer uma homenagem ao professor pioneiro. Prometo publicar nesse blog o que ela irá dizer ao prof. Jurandir.
No entanto, convido a todos que estão lendo para convidarem conhecidos e amigos e virmos todos prestigiar o nosso querido Jurandir e mostrar que cultura também é importante.
Até lá.
Aroldo Valsi.