No dia 31 de outubro será realizada no Colégio Estuadual Liberato de Castro, em Marliéria a primeira Conferência municipal de Cultura, dentro do plano do Ministério da Cultura para relização da Conferência Macional de Cultura. Início às 13:00 h.
Todo mundo está convidado, quase intimado a comparecer e participar.
Fui convidado para apresentar algo a respeito da Produção simbólica e diversidade cultural. Apesar de estar tremendo de medo, pois nunca participei de nada disso, resolvi, ou como diziam nossos conterrâneos, arresolvi encarar o bicho. Estou aqui pelejando para encontrar alguma coisa para falar que não me deixe muito envergonhado depois.
Por falar em "pelejando", era muito usado esse termo quando era mais novo. Havia até aquela brincadeira do Liberato Assis, o Liberatão. Quando fizemos o primeiro ano Normal e ele não fazia a tarefa, principalmente na aula de Português, e o professor o chamava na regulagem, ele dizia: ah, professor, pelegi, pelegi, não consegui, largui.
Mas é que acabei de ler um livro em que o tradutor emprega pelejar nesse mesmo sentido de tentar fazer alguma coisa ou de trabalhar. Já estava achando até que esse verbo havia caído em desuso, pelo menos nesse sentido. Mesmo como lutar ele é bem pouco empregado. Parece que ficou restrito às antigas pelejas de lanças e espadas. O que, aliás, tem algum sentido. Pelejar é se esforçar. As lutas antigas exigiam bem mais esforço físico. Apertar o gatilho era bem mais fácil, apesar de toda a complicação que envolvia. Agora, então, só apertar botões e bombas voarem por todo lado...
Mas eu tnho de pelejar com teclas e papeis para ver se sai alguma coisa aproveitável no dia 31.