Dia 20, a noite, me deu uma vontade de escrever alguma coisa. Mas estava em babilonia com inicial minuscula porque nao e nome de cidade nenhuma, a nao ser na minha vida virtual. e apesar de contar com um modem da claro, la nao consegui acessar. Na casa da minha mae e sinal de eme. Outra coisa, aqui so uso virgula e ponto. Nada de acentos. Sou mais radical do que a nova ortografia oficial. Vejam so se nao da para entender tudo? Entao pra que essa frescura de acentuação? Interrogaçao tbem uso. Mas interrogaçao e ponto tambem. Entao ta certo.
Estava no preludio de mudar a potencia de meu motor. Passei de 6.1 (seis ponto um) para 6.2 (seis ponto dois) e me deu aquela nostalgia de quando era um motorzinho economico, 1.7, 1.8, etc. Bobagem. Cada motor tem suas vantagens e desvantagens. Antes, pelo menos os impostos eram menores.
Briquitei, briquitei e nao consegui escrever nada. Agora entrei nesse blog que nao sei porque fui inventar e vi que a ultima publicaçao foi em 28/02. Pequepe (lembrem-se que nao uso acento). Tenho de escrever alguma coisa, senao minha unica seguidora (Lucinea de tia Nazinha, parente e pra essas coisas) e mais alguns curiosos podem dizer olha so o metido a escritor ja parou.
Nao parei. Dei-me uma tregua.
Mas o TEMPO. Era ele o motivo de minhas elocubraçoes na vespera do outono. Agora me lembrei de um detalhe. Nasci no inicio do outono. Por isso essa nostalgia. Despedida do verao. A primavera ainda longe e o inverno vem ai. Se bem que, nestas plagas, o inverno e uma bençao.
Diz o filosofo que o dito cujo (tempo) nao existe. O futuro nao existe mesmo. O passado ja nao existe mais e o presente e uma fraçao de segundinho a toa. Parece que ele tem razao. Ou entao podemos adaptar. Existe na nossa memoria o que passou, seria o tempo passado. A perspectiva do tempo futuro, seria o que vai acontecer se as grandes potencias mundiais deixarem. E o tempo presente e essa fagulha do pensamento.
De todos o mais delicioso e o passado. Porque e o passado que da uma esperança de futuro. O passado e uma soma dos trilhoes ( que nem o deficit americano) de fagulhas do presente. E pelo correr da carruagem de seu passado voce tem mais ou menos uma certeza de como pode ser o seu futuro. E claro que se nao acontecer nenhuma bala perdida em quaisquer dos sentidos. Nao tinha aquele cara que so dirigia sobrio, nunca passou por cima de nenhuma faixa continua, nunca ultrapassou a velocidade das placas, nem passou num sinal vermelho, ate no amarelo piscando ele parava antes de passar e nao veio um efedepe (ta sem acentos) cortando numa curva, faixas continuas e nao arrebentou ele? Sao as balas perdidas a que estamos sujeitos. Alem de outras de efeito moral, psicologico, financeiro, etc.
Bem, chega de filosofia barata. Alias, a barata e um ser eminentemente filosofante. Dizem que e um dos animais mais antigos da terra e que se houver uma hecatombe atomica e o unico que pode escapar. Tudo por causa de sua imensa capacidade de se adaptar a qualquer situaçao.
Sejamos como as baratas, sem nunca perder a ternura.
Agora tem duas seguidoras... rrsss
ResponderExcluirbeijo
Agora muitos! Tio Aroldo, parabéns pelas palavras e estórias e histórias que tanto nos encantam!
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